Espera por cirurgias no SUS cresce 26% no 2º ano de governo Lula

Mais de 1,3 milhão aguardam por cirurgias eletivas no Sistema Único de Saúde com tempo médio de espera de 2 anos e quatro meses

A fila de espera para cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS) continua a ser um problema persistente e crescente, afetando principalmente a população idosa.

A fila de espera por cirurgias no SUS cresceu 26% em 2024.

Mais de 1,3 milhão de brasileiros aguardam por cirurgias eletivas no SUS, segundo dados oficiais.

Cirurgias eletivas são as que não são consideradas urgentes.

As justificativas do governo são muitas. A maior demanda é pela cirurgia de catarata. O envelhecimento da população brasileira e o aumento das comorbidades associadas à idade, como catarata, doenças ortopédicas e cardiovasculares, têm impulsionado essa demanda, sobrecarregando ainda mais o sistema de saúde público, além de aumento por conta de redução de cirurgias durante a pandemia.

Apesar de o Ministério da Saúde ter lançado o Programa Nacional de Redução das Filas, com incentivo financeiro para estados e municípios que conseguissem agilizar o atendimento, a fila para cirurgias eletivas cresceu 26% em 2024, na comparação com 2023.

As maiores filas estão nos estados mais populosos do país. São Paulo e Minas Gerais têm, juntos, mais de 600 mil pacientes à espera de um procedimento cirúrgico. É praticamente metade do total.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirma que o SUS realizou quase 14 milhões de cirurgias eletivas em 2024 — um número recorde. Ainda segundo a ministra, o objetivo daqui para frente é reduzir o tempo de espera, que hoje, em média, é de dois anos e quatro meses.

“Sempre nós teremos uma fila o que é importante é trabalharmos para aumentar a produção de consultas, de exames e de cirurgias e reduzir o tempo de espera. Definimos aquelas especialidades onde havia uma maior espera, situações mais críticas, tratamentos dos cânceres, o período de 30 dias para fechar um diagnóstico e daí o encaminhamento para o procedimento que for necessário e, no caso de outras especialidades, 60 dias”, diz a ministra da saúde, Nísia Trindade.

Procedimentos comuns entre idosos, como cirurgias de catarata, próteses de joelho e quadril, além de tratamentos cardíacos, são os mais demandados, e em muitos casos, a demora pode agravar o quadro de saúde do paciente.

Nísia Trindade e Lula não conseguem reduzir filas de cirurgias eletivas

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