Ex-presidente e aliados mantém afirmação de perseguição política e apostam em anular delação premiada de Mauro Cid
Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmam que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado e outros crimes relacionados, ligados à ele, devem ocorrer ainda em 2025.
Segundo os ministros, o objetivo é evitar contaminar o processo eleitoral.
Nesta terça-feira (18), a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Bolsonaro e outras 33 pessoas por tentativa de golpe.
Para ministros que vazaram a informação, não há dúvidas sobre o papel central do ex-presidente na suposta trama golpista. A denúncia aponta que Bolsonaro editou a versão final de um decreto golpista, pressionou militares para aderirem a trama e que sabia e concordou com plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Alexandre de Moraes do STF.
Caso a denúncia seja aceita pelo STF, o ex-presidente se tornará réu e responderá a um processo penal no Supremo.
Bolsonaro foi denunciado pela PGR pelos supostos crimes de:
- liderança de organização criminosa armada
- tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
- golpe de Estado
- dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da união
- deterioração de patrimônio tombado
Aliados de Bolsonaro, o devem manter a estratégia de “esticar a corda”, usando o processo como forma de mobilização política e mantendo o discurso de que ele disputará a presidência em 2026, embora atualmente esteja inelegível.
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O processo eleitoral desse país está contaminado desde de 2014 e que o contaminou foi o próprio TSE.