Grupo abria contas bancárias em nome dos médicos e fazia movimentações financeiras no RS
Na manhã desta terça-feira (12 de agosto de 2025), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul deflagrou a segunda fase da Operação Medici Umbra, com prisões e buscas em três estados contra uma organização criminosa que vinha praticando golpes digitais contra médicos gaúchos. Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e três mandados de busca e apreensão em São Paulo (SP), Ananindeua (PA) e Vila Velha (ES); três pessoas foram detidas e apreensos de aparelhos celulares, dinheiro e cartões foram registrados.

Segundo o comunicado oficial da Polícia Civil gaúcha, a investigação — conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crimes Patrimoniais Eletrônicos do Departamento Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCPE/Dercc) — começou em janeiro, a partir da denúncia de um médico que teve e-mail e perfil gov.br invadidos. A apuração identificou invasões de contas, produção de documentos falsos e tentativas de movimentação de recursos em uma corretora de investimentos que, segundo a Polícia, chegaram a ultrapassar R$ 700 mil em movimentações ligadas ao esquema.

O que chama atenção na investigação é o modo de operação atribuído ao grupo: criminosos recrutavam pessoas com semelhança física dos médicos — os chamados “sósias” — e usavam ferramentas de inteligência artificial para alterar imagens, produzindo rostos falsos e selfies manipuladas que serviam para fraudar verificações de biometria facial e confeccionar documentos (digitais e físicos) em nome das vítimas. Com esses documentos eram abertas contas bancárias e tentadas transferências em nome dos profissionais. A descrição do método está presente nas peças investigativas e foi detalhada por veículos que acompanharam a investigação.
A operação desta terça foi possível graças ao cruzamento de dados obtidos nas primeiras fases das investigações: em junho a Polícia Civil já havia prendido cinco pessoas em São Paulo, e o exame dos aparelhos apreendidos naquela fase permitiu descobrir uma “segunda camada” de integrantes — responsáveis por logística humana, fornecimento de documentos falsos e apoio técnico. Entre os presos desta fase há um homem de 44 anos, apontado como responsável pelo recrutamento de “sósias” e pela operação de contas bancárias com altos limites; um homem de 20 anos em Ananindeua que atuava como provedor de dossiês obtidos por bots; e um capixaba de 29 anos, preso em Vila Velha, apontado como fornecedor e fabricante de documentos falsos.
A Polícia Civil gaúcha informou que, até o momento, foram confirmadas cinco vítimas — todas médicas do Rio Grande do Sul — e que os prejuízos apurados chegam a valores na casa de dezenas de milhares de reais por vítima; algumas tentativas de saque ou transferências contabilizadas na investigação somariam centenas de milhares quando consideradas em sua totalidade. As autoridades destacaram que a organização atuava de forma interestadual para dificultar rastreamento e lavagem de capitais, usando contas de pessoas jurídicas e estruturas financeiras de terceiros para receber os valores desviados.
A ação contou com apoio operacional das polícias civis de São Paulo (Divisão de Crimes Cibernéticos — DCCIBER), do Pará (Diretoria Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos — DECCC) e do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic) do Espírito Santo; cerca de 30 policiais participaram da ofensiva coordenada entre os estados. A Polícia Civil do RS afirmou que as diligências continuam, com o objetivo de identificar e responsabilizar outros integrantes e possíveis vítimas.
Investigadores ouvidos pelas reportagens que cobriram a operação ressaltam que a combinação de técnicas tradicionais de falsificação (gráficas clandestinas, carimbos, papelarias) com ferramentas modernas de IA e bots em grupos de mensagens torna o crime mais sofisticado e difícil de detectar rapidamente. Em Vila Velha, por exemplo, a polícia resume parte do modus operandi em uma gráfica clandestina que já havia sido alvo de ações anteriores, onde foram apreendidos equipamentos e materiais usados para a fabricação de documentos de alta qualidade.
Os desdobramentos judiciais e as medidas contra os detidos ainda seguem em curso: checagens sobre antecedentes, análise forense dos aparelhos apreendidos e o encaminhamento das peças ao Ministério Público para pedidos de prisão preventiva, decretos e eventual oferecimento de denúncia. A Polícia Civil do RS reforçou o apelo para que profissionais e cidadãos adotem práticas de segurança digital — atualizem senhas, ativem autenticação em duas etapas e fiscalizem movimentos atípicos em suas contas — e que vítimas ou potenciais vítimas procurem as delegacias especializadas para registro e suporte à investigação.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul permanece à disposição para mais informações oficiais e pede que denúncias relacionadas ao caso sejam feitas por meio dos canais institucionais. As reportagens sobre a Operação Medici Umbra II seguem em atualização, à medida que novas informações oficiais forem divulgadas pelas corporações envolvidas.


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