Comando Vermelho manda enfileirar corpos em praça, um dia depois de megaoperação que matou 64 no Rio de Janeiro

Número de mortes pode subir para 108 vítimas fatais no confronto

A Praça da Penha, na zona Norte do Rio de Janeiro, amanheceu com uma fila de corpos estendidos em uma lona na manhã desta quarta-feira (29).

Segundo moradores das comunidades, que não querem se identificar com medo do terror imposto pelo gtupo narcoterrorista Comando Vermelho, a ordem de colocar os corpos de narcoterroristas abatidos em confronto com a Polícia foi dos próprios traficantes.

há 44 corpos no local, que foram retirados de esconderijos e locais de mata por moradores, obrigados a resgatarem os corpos pelos criminosos sobreviventes, durante a madrugada.

Os marginais também ordenaram que familiares fossem para a praça identificar e lamentar as mortes postanto imagens e vídeos nas redes sociais.

Ontem eles obrigaram moradores a irem para o meio da rua para servir como escudos durante fuga e troca de tiros com a polícia. Veja mensagens atribuídas aos narcoterroristas do Comando Vermelho:

O governo do RJ afirmou nesta terça-feira (28) que 60 criminosos foram mortos durante a megaoperação na Penha e no Alemão — outros 4 policiais também morreram. Até a última atualização desta reportagem, não se sabia se os corpos levados para o asfalto nesta manhã constam dessa contabilidade ou se são de outros, o que elevaria o número de óbitos, significativamente, para 108 mortes na megaoperação de ontem.

o secretário da PM, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, informou que tomou conhecimento dos corpos na praça hoje e que está investigando o que aconteceu.


5 comentários

  1. O que ocorreu recentemente no Rio de Janeiro é um doloroso reflexo de uma sociedade marcada por profundas desigualdades. Deus não nos deixou nesta Terra para julgar uns aos outros; não somos chamados a ceifar vidas em nome de uma suposta justiça. No entanto, diante de crimes, como chacinas que aterrorizaram crianças e tiraram a vida de pessoas que, muitas vezes, não tiveram outra escolha senão viver à margem da sociedade, nos deparamos com a dura realidade de que combater o crime com mais crime apenas perpetua o ciclo da violência.

    Aqueles que nasceram em condições desfavorecidas, negros e moradores de favelas, frequentemente desprovidos de oportunidades, são os que mais sofrem neste sistema injusto. Infelizmente, o destino de muitos é definido não por suas escolhas, mas pelas circunstâncias que herdaram. Embora a igualdade plena seja difícil de alcançar, a equidade deve ser buscada: oferecer oportunidades justas e tratamento proporcional às necessidades de cada indivíduo é essencial para transformar a realidade e reduzir as injustiças estruturais.

    É dever das forças policiais proteger o povo, mas, frequentemente, o poder conferido a elas é corrompido, e muitos inocentes acabam pagando um preço que não deveriam. O Estado, em muitas ocasiões, falha em oferecer justiça e igualdade, deixando que a violência e a arbitrariedade prevaleçam. Mesmo quando há mandados de prisão, o uso desproporcional da força e a impunidade resultam na morte de inúmeras pessoas, em vez de promover a verdadeira justiça.

  2. O que ocorreu recentemente no Rio de Janeiro é um doloroso reflexo de uma sociedade marcada por profundas desigualdades. Deus não nos deixou nesta Terra para julgar uns aos outros; não somos chamados a ceifar vidas em nome de uma suposta justiça. No entanto, diante de crimes, como chacinas que aterrorizaram crianças e tiraram a vida de pessoas que, muitas vezes, não tiveram outra escolha senão viver à margem da sociedade, nos deparamos com a dura realidade de que combater o crime com mais crime apenas perpetua o ciclo da violência.

    Aqueles que nasceram em condições desfavorecidas, negros e moradores de favelas, frequentemente desprovidos de oportunidades, são os que mais sofrem neste sistema injusto. Infelizmente, o destino de muitos é definido não por suas escolhas, mas pelas circunstâncias que herdaram. Embora a igualdade plena seja difícil de alcançar, a equidade deve ser buscada: oferecer oportunidades justas e tratamento proporcional às necessidades de cada indivíduo é essencial para transformar a realidade e reduzir as injustiças estruturais.

    É dever das forças policiais proteger o povo, mas, frequentemente, o poder conferido a elas é corrompido, e muitos inocentes acabam pagando um preço que não deveriam. O Estado, em muitas ocasiões, falha em oferecer justiça e igualdade, deixando que a violência e a arbitrariedade prevaleçam. Mesmo quando há mandados de prisão, o uso desproporcional da força e a impunidade resultam na morte de inúmeras pessoas, em vez de promover a verdadeira justiça.

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