A Prefeitura de Ipojuca anunciou, nesta segunda-feira, 29 de dezembro de 2025, a adoção de medidas imediatas após o episódio de agressão envolvendo dois turistas de Mato Grosso na praia de Porto de Galinhas, no litoral de Pernambuco. O caso ganhou ampla repercussão nacional depois que relatos e vídeos do ataque passaram a circular nas redes sociais, publicados pelos próprios turistas.
Segundo informou a Prefeitura de Ipojuca, uma das providências adotadas foi a suspensão, pelo prazo de uma semana, da barraca envolvida no incidente. Além disso, houve comunicação formal ao responsável pelo estabelecimento para o afastamento imediato e preventivo dos garçons e atendentes citados na ocorrência, medida que permanecerá em vigor até a conclusão das investigações.
A agressão ocorreu no último fim de semana, após uma discussão entre o casal e barraqueiros motivada pelo valor cobrado pelo aluguel de cadeiras e barracas na praia. A situação evoluiu para violência física e rapidamente ganhou destaque nacional diante da gravidade das imagens divulgadas e da indignação manifestada pelas vítimas.
Após tomar conhecimento do episódio, a administração municipal afirmou que passou a acompanhar o caso de forma direta, reforçando ações de fiscalização e adotando providências administrativas com o objetivo de assegurar a apuração dos fatos e a preservação da ordem pública em uma das principais áreas turísticas do município.
Em nota oficial, a prefeitura declarou repúdio a qualquer forma de violência e reafirmou o compromisso com a segurança, o respeito aos visitantes e a defesa dos direitos do consumidor. O comunicado destacou que a gestão municipal considera inaceitáveis práticas abusivas ou agressivas contra turistas e moradores.
Entre as medidas anunciadas estão o reforço das ações de fiscalização na orla, com ampliação do efetivo da Guarda Municipal e da Secretaria de Meio Ambiente atuando na região, além da intensificação da fiscalização para coibir práticas irregulares, como venda casada e exigência de consumação mínima. Também haverá reforço na verificação do cumprimento do Código de Defesa do Consumidor, incluindo a atuação de pessoas que trabalham de forma irregular, como os chamados “flanelinhas”.
De acordo com a prefeitura, as ações fazem parte de um conjunto de medidas que já vêm sendo adotadas para fortalecer a segurança, organizar o comércio de praia e garantir uma experiência positiva aos visitantes. A gestão municipal afirmou que seguirá atuando de forma integrada com órgãos de fiscalização e segurança para evitar novos episódios e assegurar que Porto de Galinhas continue sendo um destino turístico pautado pelo respeito e pela hospitalidade.
Em pronunciamento público, o casal agredido fez duras críticas à administração local, afirmando que em Porto de Galinhas “turista é tratado como lixo”. Em vídeo divulgado nas redes sociais, Cleiton Zanatta declarou que, caso não haja melhorias, turistas deveriam evitar o destino. Apesar das críticas, ele ressaltou que a população é acolhedora e que a cidade e as praias são belas, mas apontou a falta de administração, cuidado e vigilância.
Segundo Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, ambos de Mato Grosso, eles haviam contratado o aluguel de barracas e cadeiras para passar o dia na praia. No momento de acertar as contas, o valor cobrado teria sido quase o dobro do combinado inicialmente. Ao informar que pagaria apenas o preço acertado, Johnny entrou em desentendimento com o comerciante, que teria iniciado a agressão ao arremessar uma cadeira contra o casal. Outros trabalhadores do local, de acordo com o relato, se juntaram à confusão e passaram a agredir fisicamente os turistas.

Os dois empresários de Mato Grosso foram brutalmente agredidos na praia de Porto de Galinhas, em Ipojuca, no litoral sul de Pernambuco, na tarde de sábado, 27 de dezembro de 2025. Johnny Andrade e Cleiton Zanatta relataram que o ataque ocorreu após uma discussão com barraqueiros sobre o valor do aluguel de cadeiras e guarda-sol, inicialmente combinado em R$ 50 e posteriormente elevado para R$ 80 sem aviso prévio, o que teria provocado a recusa do pagamento adicional e o início da violência.
Segundo os depoimentos das vítimas, a confusão começou quando um dos comerciantes arremessou uma cadeira contra Johnny Andrade, desencadeando uma agressão coletiva. Em poucos instantes, o grupo de agressores teria aumentado para cerca de 30 pessoas, que passaram a cercar os dois homens com socos, chutes, cadeiradas e até areia jogada no rosto. Vídeos gravados por testemunhas e divulgados nas redes sociais mostram a intensidade do ataque e a dificuldade das vítimas para escapar da multidão.
Cleiton Zanatta tentou fugir em meio à confusão, mas ambos acabaram encurralados na faixa de areia. A intervenção de salva-vidas civis evitou um desfecho ainda mais grave. Eles colocaram os turistas na caçamba de uma caminhonete para afastá-los do local e conduzi-los a atendimento médico, enquanto o veículo ainda era alvo de chutes e agressões. Johnny sofreu ferimentos no rosto, apresentou sangramento, lesões no olho e diversos hematomas pelo corpo, e relatou sensação de risco iminente de morte.
As vítimas afirmaram que não havia policiamento ostensivo nem ambulância disponível na praia no momento do ataque, o que, segundo elas, contribuiu para a escalada da violência. A ocorrência foi registrada na 43ª Delegacia de Porto de Galinhas como lesão corporal, e a Polícia Civil instaurou inquérito para apurar as responsabilidades. Após a repercussão do caso, houve reforço da segurança na orla com ações integradas da Polícia Militar, Polícia Civil, Procon e prefeitura.
O Governo de Pernambuco informou que 14 barraqueiros já foram identificados como envolvidos nas agressões e que todos serão indiciados. A governadora Raquel Lyra classificou o episódio como um crime grave e afirmou que o Estado adotará medidas para responsabilizar os autores e reforçar o ordenamento da atividade comercial na praia. A Prefeitura de Ipojuca divulgou nota de repúdio, destacou a atuação dos salva-vidas e da Guarda Municipal e anunciou mudanças no controle dos trabalhadores da orla, incluindo o uso de crachás com QR Code.
Johnny Andrade e Cleiton Zanatta, que se identificam como um casal gay, afirmaram suspeitar de motivação homofóbica na violência sofrida, hipótese que deverá ser analisada no curso das investigações. Eles também anunciaram a intenção de ingressar com ações judiciais contra o município de Ipojuca e o Governo de Pernambuco, alegando omissão na segurança pública e falhas na estrutura de atendimento emergencial em um dos principais destinos turísticos do país.
O caso provocou forte repercussão nacional e gerou debates sobre a falta de fiscalização, o ordenamento da atividade de barraqueiros e a segurança de turistas em áreas de grande fluxo. Parlamentares e autoridades se manifestaram publicamente, entre eles o senador Humberto Costa, que cobrou providências rigorosas. Em declarações após o episódio, Johnny afirmou que a agressão destruiu o período de férias e disse não ter intenção de retornar ao local, resumindo o sentimento de frustração e insegurança que marcou o fim de ano do casal.




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