ex-presidente Jair Bolsonaro se defendeu de acusações após o filho Carlos Bolsonaro ser alvo de operação da PF
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) defendeu-se das acusações de que o governo tinha uma Agência Brasileira de Inteligência (Abin) “paralela”, conforme indicado por investigação da Polícia Federal (PF).
Segundo Bolsonaro a operação que mirou o filho dele Carlos Bolsonaro, nesta segunda-feira (29), se trata de uma de “uma perseguição implacável”. “No meu entender, o objetivo é esculachar”, disse em entrevista à rede de televisão Jovem Pan na tarde desta segunda.
Bolsonaro também disse que “parece que houve interferência nas eleições.
Ele ainda indicou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes como o responsável pela perseguição. “É uma perseguição implacável de Alexandre de Moraes. É inacreditável o que esse homem faz. Ele quer impor que no dia 8 de janeiro houve um golpe, mas na verdade desvia-se a atenção do trabalho parcial que o TSE fez contra mim ao longo das eleições, tomando as medidas mais absurdas contra minha pessoa“.
Ele questionou também porque o STF não investiga fatos graves como o que ocorreu na cerimônia de diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como presidente, quando o ministro do STJ, Benedito Gonçalves cumprimentou Lula e disse: Missão dada, Missão cumprida.
Bolsonaro também elencou falas de ministros do Supremo Tribunal Federal sobre a interferência do judiciário nas eleições.
Ele lembrou falas como as de Roberto Barroso e Gilmar Mendes: “atacamos a Lava Jato” e “se não fosse nós (sic) o Lula não seria presidente”.