Premiê deve permanecer à frente do governo até a escolha do sucessor. Anúncio ocorre em meio a rebelião no Partido Conservador após escândalo sexual envolvendo aliado.
Johnson renunciou nesta quinta-feira (7) à liderança do Partido Conservador e, por consequência, deixará o cargo de primeiro-ministro, ficando como interino até que um novo premiê seja escolhido.
Desde a última sexta-feira o premiê britânico vinha passando por mais uma crise no seu governo e sofria sortes pressões para deixar a liderança do país.
Nesta terça-feira, um ex-funcionário graduado do Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido acusou o gabinete do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, de mentir sobre um funcionário do partido conservador com um histórico de acusações de abuso. Foi dito que Johnson sabia da má-conduta antes de nomear Chris Pincher ao cargo.
Muitos dos parlamentares disseram estar cada vez mais frustrados em defender o que alguns dizem ser um governo cheio de escândalos.
Em decorrência dessa crise de confiança, mais de 40 membros do partido e do governo de Johnson pediram para deixar os cargos, incluindo alguns de seus principais ministros.
Anteriormente, o primeiro-ministro britânico já havia passado por uma votação de desconfiança, da qual ele saiu vitorioso. Naquele momento, a crise havia se instalado devido às festas realizadas na sede de governo durante a pandemia da Covid-19.