Presidente dos EUA também anunciou o envio à Ucrânia de Patriots, o poderoso sistema antimísseis considerado uma provocação por Putin
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou nesta segunda-feira (14) aplicar um pacote de “tarifas severas” à Rússia caso o governo de Vladimir Putin não alcance um acordo de paz na Ucrânia em um prazo de até 50 dias.
Durante reunião com o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, no Salão Oval, Trump declarou estar “muito, muito insatisfeito” com a situação, expressando frustração com repetidos enganos de Putin sobre cessar-fogos que jamais se efetivaram .
Ele explicou que falava de “tarifas secundárias” para países que continuarem a comprar petróleo russo, numa estratégia para isolar economicamente não só a Rússia, mas também seus parceiros comerciais .
Essa iniciativa destaca uma mudança significativa na postura de Trump, que passou de uma diplomacia baseada em conversas e encontros com Putin para uma posição de pressão econômica e militar.
Sanções projetadas e legislação impulsionada
Paralelamente, o Congresso americano trabalha em um projeto bipartidário — o Sanctioning Russia Act de 2025 — que propõe tarifas de até 500% sobre importações de países que adquiram petróleo, gás ou urânio russos, além de ampliadas restrições financeiras à Rússia .
Trump afirmou que essa estrutura, se aprovada, será uma ferramenta poderosa, embora ele tenha destacado que a tarifa de 100% que propôs seria suficiente para cumprir o objetivo.
Apoio militar: envio de mísseis Patriot via OTAN
Além da retórica econômica, Trump anunciou o envio de sistemas antimísseis Patriot à Ucrânia, como parte de um acordo no qual países da OTAN compram os equipamentos dos EUA e os repassam a Kiev. Esse movimento seria implementado nos próximos dias .
NATO e Trump revelam que esse pacote envolve uma ondada de armamentos, com contribuições de países europeus que reposicionarão seus próprios sistemas após a entrega à Ucrânia.

