Ao conceder liberdade provisória ao militar, a Justiça do DF o proibiu de frequentar a Praça dos Três Poderes
O militar que foi preso no último sábado (30), após ameaçar explodir uma bomba na Praça dos Três Poderes, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), está proibido de frequentar o local. A determinação é da juíza da 5ª Vara Criminal de Brasília Nádia Vieira de Mello Ladosky, que concedeu liberdade provisória ao homem neste domingo (31).
Identificado como Daniel Mourão, 44 anos, terceiro-sargento reformado do Exército, ele ainda está internado no Hospital Militar de Brasília (Hmab). Para aguardar o andamento do processo em liberdade, ele deverá cumprir alguma medidas cautelares.
Mourão está proibido de se ausentar de Brasília por mais de 30 dias sem autorização judicial. Ele também não pode mudar de endereço sem comunicar à Justiça. Além disso, o militar foi proibido de frequentar a Praça dos Três Poderes.
Ameaça de bomba
O episódio ocorreu no último sábado (30), dias antes do início da fase final do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo.
O investigado disse que queria ser recebido pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo.
O homem ameaçou que, caso o pedido não fosse atendido, “iria explodir tudo, inclusive Moraes”. O suspeito também teria dito para ninguém se aproximar, senão ele iria “se explodir”.
Veja imagens do momento:



A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) conteve o suspeito, por meio da Operação Petardo, aplicada em ocorrências de suspeita de bomba, e constatou que o homem não portava explosivos.
Mourão foi levado para a UPA de São Sebastião e recebeu medicação. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o suspeito estava em surto psicótico.


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