Por Victório Dell Pyrro
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem protagonizado o maior escândalo de descontrole e desperdício de recursos nas estatais da história do Brasil.
Em 2025, as empresas públicas vinculadas à União acumularam um rombo recorde que ultrapassa R$ 8,3 bilhões até agosto, conforme dados oficiais do Banco Central — o maior déficit já registrado na série histórica iniciada em 2001.
Entre as campeãs de prejuízo estão gigantes como Correios, que reportaram um rombo de R$ 4,4 bilhões só no primeiro semestre, equivalendo a mais da metade do déficit total das estatais. Essa empresa campeã emblemática do prejuízo no setor público brasileiro viu sua margem bruta cair de 35% em 2010 para apenas 3% atualmente, resultado direto da má gestão e do aparelhamento partidário durante o atual governo.
Em segundo lugar está a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), responsável por operar o sistema ferroviário urbano em diversas capitais. Em 2024, a estatal registrou prejuízo de R$ 1,1 bilhão.
Na sequência aparecem a Embrapa (R$ -375 milhões), a Infraero (R$ -229 milhões) e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (R$ -132 milhões), completando a lista dos cinco piores resultados do ano.
Esse cenário é sintomático da profunda crise administrativa instaurada no país, que voltou a usar dinheiro público para sustentar estruturas ineficientes e marcadas pela corrupção endêmica. Enquanto o brasileiro sofre com aumento de impostos, inflação e cortes em serviços essenciais, as estatais viraram cabides de empregos e fontes abertas para um saque sistemático patrocinado por grupos políticos alinhados ao PT e seus aliados.
O mais revoltante é que este desastre financeiro ocorre após um período em que as estatais geraram lucro e eficiência, entre 2019 e 2022, mostrando que a balbúrdia instalada no governo atual não é destino inevitável, mas uma escolha política.
O contribuinte, mais uma vez, arca com a conta dessa incompetência e corrupção institucionalizada, evidenciando a hipocrisia dos discursos oficiais que negam ou relativizam esses rombos.
Não faltam denúncias recentes de overbilling, contratos superfaturados, direcionamentos, e manipulação de licitações que retornaram às práticas que marcaram os escândalos do passado, como os casos da Petrobras na era dos mensaleiros.
Lula, que se coloca como o paladino anticorrupção, hoje é acusado de comandar, omitir ou acobertar um esquema que não só desperdiça recursos como alimenta sua máquina política de poder.
O governo ainda insiste em uma política contraditória: mantém o programa de privatizações com a Secretaria do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), enquanto intensifica o aparelhamento e o desmonte das estatais que justamente deveriam ser o lastro do desenvolvimento nacional.
O desmonte da Infraero, os sucessivos prejuízos da Embrapa e da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares são apenas a ponta do iceberg de um sistema corrompido e inviabilizado.
É imperativo que a sociedade e a oposição mantenham a pressão e a vigilância rigorosa. A continuidade destas práticas em um país marcado pela desigualdade social, desigualdade regional e carências severas no sistema de saúde e educação mostra uma afronta direta à ética pública e aos direitos dos cidadãos.
O maior roubo das estatais não está só nos bilhões que desapareceram, mas no desrespeito à nação que Lula afirma governar — um governo que gasta com o supérfluo, protege corruptos e ignora o básico, enquanto a população sofre.
O Brasil precisa urgentemente de uma mudança de rota, antes que esse desastre se torne irreversível. A responsabilidade final, no entanto, será sempre do presidente que escolheu esses administradores e permitiu que o país se tornasse palco desse quadro deprimente de devassidão pública.
Comandado por aliados de Lula, o Congresso Nacional assiste inerte ao rombo do qual participa, tendo entre seus integrantes gente que mete a mão no dinheiro público controlando órgãos e ministérios em compadrio com o presidente da República.
As estatais com os maiores rombos registrados no governo Lula até 2025 são, em sua maioria, empresas de grande porte do setor público brasileiro. As campeãs de prejuízo são:
Correios: Rombo de cerca de R$ 4,4 bilhões no primeiro semestre de 2025, mais da metade do déficit total das estatais.
CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), responsável por operar o sistema ferroviário urbano em diversas capitais. Em 2024, a estatal registrou prejuízo de R$ 1,1 bilhão.
Petrobras: Embora ainda sendo uma das maiores, vem enfrentando prejuízos milionários e queda em sua margem operacional .
Embrapa: Empresa de pesquisa agropecuária com perdas significativas em termos de investimentos e resultados.
Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH): Apresenta déficits financeiros recorrentes e altos gastos administrativos.
Infraero: Empresa responsável por aeroportos, também registra prejuízos preocupantes e descontrole financeiro.
Essas estatais refletem o estado de desequilíbrio financeiro em que o setor público se encontra, com um rombo total que ultrapassa R$ 8,3 bilhões em 2025, segundo dados oficiais.
Isso não pode ser considerado apenas um péssimo governo. É preciso que a Polícia Federal investigue os casos. Lula foi solto pelo Supremo Tribunal Federal e descondenado por seus crimes de corrupção e voltou a praticar o mesmo desmonte com aval de eleitores incautos. O Brasil precisa de canais de investigação isentos urgentemente.

