STF mantém prisão de Bolsonaro e mais 5 após audiência de custódia

Ex-presidente foi condenado por tentativa de golpe de Estado e processo foi declarado com trânsito em julgado nessa terça-feira

O Supremo Tribunal Federal (STF) manteve, nesta quarta-feira (26/11), a prisão de Jair Bolsonaro (PL) para cumprir a condenação no processo da trama golpista. O ex-presidente e outros condenados do núcleo 1 passam por audiências de custódia realizadas pelo Supremo. Todas as prisões foram mantidas.

O STF também manteve as prisões de Anderson Torres, almirante Almir Garnier, general Paulo Sérgio Nogueira, general Augusto Heleno e general Braga Netto.

As sessões ocorrem por videoconferência e são conduzidas por juízes auxiliares do ministro Alexandre de Moraes.

Ontem, Moraes rejeitou os últimos recursos dos acusados contra as condenações e determinou a execução das penas.

As atas das audiências ainda não foram divulgadas pelo STF. 

Confira as penas e o local de prisão dos condenados: 

– Jair Bolsonaro – ex-presidente da República: 27 anos e três meses;
Local de prisão: Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

– Walter Braga Netto – ex-ministro de Bolsonaro e candidato a vice-presidente na chapa de 2022: 26 anos;
Local de prisão: Vila Militar, no Rio de Janeiro.

– Almir Garnier – ex-comandante da Marinha: 24 anos;
Local de prisão: Instalações da Estação Rádio da Marinha,  em Brasília.

– Anderson Torres – ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal: 24 anos;
Local de prisão: 19º Batalhão de Polícia Militar do DF, localizado no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.

– Augusto Heleno – general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI): 21 anos;
Local de prisão:  Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília.

– Paulo Sérgio Nogueira – general e ex-ministro da Defesa: 19 anos;
Local de prisão: Comando Militar do Planalto (CMP), em Brasília.

– Alexandre Ramagem – ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin): 16 anos, um mês e 15 dias. Está foragido em Miami, nos Estados Unidos. O mandado de prisão será incluído no Banco Nacional do Monitoramento de Prisões (BNMP). 


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