O Ministério da Defesa da Rússia disse hoje que “1026 militares ucranianos da 36ª Brigada de Fuzileiros Navais voluntariamente depuseram as armas e se renderam”. “Resultado de ações ofensivas bem-sucedidas das forças armadas russas e unidades policiais da República Popular de Donetsk”, completou o ministério russo, que indicou que 151 dos militares receberam atendimento médico após a rendição.
Hoje, a invasão russa na Ucrânia entrou no 49º dia, e os movimentos em Mariupol, cidade portuária considerada estratégica nessa guerra, têm chamado a atenção por conta da destruição de casas, prédios, hospitais, escolas e número de mortes.
Na segunda (11), militares ucranianos diziam temer a queda de Mariupol, reclamando de falta de munição, comida e água, “estamos fazendo o possível e o impossível devlarou um oficial”.
Mariupol está cercada pelos russos praticamente desde o início da invasão, em 24 de fevereiro. O domínio da cidade permitiria consolidar conquistas territoriais da Rússia na faixa costeira ao longo do Mar de Azov, conectando assim as áreas do Donbass, separatistas, com a península da Crimeia, anexada por Moscou em 2014.
O carniceiro checheno Ramzan Kadyrov, contratado por Putin e responsável por massacres na cidade, disse no Telegram:
“Mais de mil fuzileiros navais ucranianos se renderam hoje em Mariupol. Há centenas de feridos entre eles”.
Apesar disso, alguns soldados ucranianos ainda resistem em Mariupol.