Operação busca dez PMs e agentes penitenciários ligados ao crime organizado no Rio de Janeiro

Procurados forneciam informações sigilosas sobre operações e escoltavam foragidos da Justiça com viaturas oficiais da polícia, dizem os investigadores.

A Polícia Civil do RJ, a Corregedoria da PM e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) iniciaram na manhã desta sexta-feira (20) a Operação Heron, contra agentes públicos aliados da maior milícia em atividade no estado. Entre os alvos, estão três policiais militares, seis agentes penitenciários e uma delegada.

Na casa de um dos policiais penais, a força-tarefa apreendeu dinheiro e armas.

Investigadores afirmam que os procurados forneciam informações sigilosas sobre operações específicas contra grupos rivais, facilitavam a movimentação dos comboios de quadrilhas para atividades criminosas, os chamados chamados “bondes” e até escoltavam, com viaturas oficiais, foragidos da Justiça.

Dinheiro e armas apreendidas na casa de um agente penitenciário

Os policiais da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado e agentes do MPRJ cumprem 10 mandados de prisão e 11 de busca e apreensão contra:

1. Alcimar Badaró Jacques, o Badá, agente penitenciário;
2. André Guedes Benício Batalha, o Gue, agente penitenciário;
3. Carlos Eduardo Feitosa de Souza, o Feitosa ou Feio, agente penitenciário;
4. Edson da Silva Souza, o Amigo S, agente penitenciário;
5. Ismael de Farias Santos, agente penitenciário;
6. Leonardo Corrêa de Oliveira, o Sargento Oliveira, PM;
7. Luiz Bastos de Olive Ira Junior, o Pqdzinho;
8. Matheus Henrique Dias de França, o Franc, PM;
9. Pedro Augusto Nunes Barbosa, o Nun, PM;
10. Wesley José dos Santos, o Seap, agente penitenciário.

Seis pessoas já haviam sido presas na última atualização desta matéria.