Partido da Causa Operária, sigla de extrema esquerda, foi incluída no inquérito das fake news após defender dissolução do Supremo Tribunal Federal (STF) e chamar o ministro Alexandre de Moraes de “skinhead de toga”.
Nesta segunda-feira (4), o próprio ministro do STF autorizou o compartilhamento com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)das provas obtidas na investigação que apura ataques do PCO ao STF e a ministros da corte, informa O Globo.
A decisão atende um pedido do corregedor-geral do TSE, Mauro Campbell Marques. Ao pedir o compartilhamento, Campbell afirmou que o inquérito administrativo no TSE foi instaurado depois de o PCO publicar diversos tuítes “sem nenhuma prova ou sequer indício” de que a corte eleitoral busca impor “censura a manifestações políticas”.
Alexandre de Moraes incluiu o PCO no mês passado, no inquérito das fake news. Segundo o ministro, as publicações nas redes sociais em que o PCO defendeu a “dissolução” do STF e chamou o chamou de “skinhead de toga” foram criminosas.
Com a decisão desta segunda-feira, os elementos obtidos nas investigações no STF podem ser usados no âmbito do inquérito administrativo aberto pelo TSE para investigar ataques da sigla à Justiça Eleitoral nas redes sociais.