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Encontro entre pré-candidatos à presidência aconteceu na sede do União Brasil, em Brasília
O pré-candidato do PROS à Presidência da República, o empresário Pablo Marçal, se reuniu nesta terça-feira (5), com Luciano Bivar, presidente do União Brasil e também pré-candidato ao Palácio do Planalto.
O encontro é considerado simbólico pelos dois partidos que buscam uma alternativa para desbancar a polarização entre os candidatos do PT, Luís Inácio Lula da Silva e do PL, o presidente Jair Bolsonaro cacifando seus representantes na disputa presidencial.
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A reunião foi registrada por Marçal que compartilhou o encontro em seu perfil no Instagram. O tema em pauta foi basicamente a proposta de Bivar sobre o imposto único, bastante elogiada pelo candidato do PROS.
“Esse aperto de mão vai mudar a história da eleição. Encantado com o pré-candidato a presidência do Brasil Luciano Bivar. Temos muitas coisas em comum e uma delas agora é o imposto único. Vamos aposentar o Lula e o Bolsonaro”, escreveu o empresário.
Uma chapa com o União Brasil, o maior partido do país, é uma espécie de sonho de consumo de parte dos coordenadores da campanha de Marçal. Ao contrário do União Brasil, o PROS é considerado um partido nanico e busca alternativas para contornar a conhecida cláusula de barreira – dispositivo que estabelece regras para que um partido consiga acessar recursos do fundo partidário e do horário gratuito de televisão e rádio.
O objetivo seria aliar a capilaridade que o empresário tem na internet e sua influência principalmente no público evangélico com o latifúndio que o União Brasil representa em termos de estrutura, principalmente no que diz respeito a dinheiro e a tempo de exposição nos veículos de comunicação.
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Partido mais rico do país, o União Brasil terá quase R$ 1 bilhão para gastar na campanha, somando os valores a que a sigla tem direito dos fundos eleitoral e partidário. O União Brasil também ocupará um sexto de todo o tempo disponível da o horário eleitoral no rádio e na TV. O restante será dividido por outras 25 legendas.
A avaliação é de que a composição entre Marçal e Bivar tem potencial para tirar votos que hoje são prometidos a Bolsonaro, pré-candidato à reeleição – em especial entre os evangélicos. A pesquisa de intenção de voto mais recente divulgada nesta quarta-feira, 6, aponta que Bolsonaro continua atrás do ex-presidente Lula na disputa presidencial, com 31% diante de 45% do petista. Já Marçal figura com 1%, enquanto Bivar sequer pontua.
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