Na segunda-feira, dia 08, foi publicado por aqui o resumo esportivo do final de semana, mas faltou falar sobre um acontecimento marcante. A seleção brasileira de paraciclismo conquistou seis medalhas na última etapa da Copa do Mundo da modalidade, realizada em Quebec, no Canadá. Infelizmente, não veio nenhuma de ouro, mas foram duas pratas e quatro bronzes que contam muito para a preparação para o mundial.
Medalhista de prata e de bronze na Rio 2016 e bicampeão mundial na prova de estrada da classe C5 (para os atletas que competem em bicicletas convencionais, mas que têm algum tipo de deficiência físico-motora), Lauro Chaman, 35, ficou em 3° na prova contra o relógio e em 2° na prova de resistência.
Competidor da classe C1 (também para atletas com algum tipo de deficiência físico-motora, mas em grau de debilitação mais elevado), Carlos Alberto Soares, 27, repetiu o feito do seu companheiro de seleção e foi prata e bronze nas mesmas provas.
Jady Malavazzi, 26, da classe H1 (na qual os atletas ficam deitados e impulsionam a bicicleta com as mãos), ficou com os outros dois bronzes do Brasil na competição, também nas provas de resistência e contra o relógio. Um fato curioso é que a ciclista nasceu no Paraná, mas foi erradicada aqui em Brasília, assim como Cláudio Civatti, técnico da seleção de paraciclismo, que nasceu em São Paulo, mas que veio para a capital federal em 1981.
Agora, os olhos da comissão se voltam para a preparação para o campeonato mundial de paraciclismo de estrada, que acontece em Baie-Comeau, também no Canadá. As disputas começam hoje, 11, e vão até sexta-feira, 14. Chaman, atual campeão mundial na prova de resistência, vai em busca da defesa do título, enquanto Soares (colocar retrospecto em mundiais) e Malavazzi (colocar retrospecto em mundiais).
Muito bom!