Ex-presidente da Fiesp disse que não assinaria nenhuma das duas cartas que circulam supostamente em defesa da democracia
Paulo Skaf registrou um boletim de ocorrência neste sábado (13) para pedir abertura de investigação da inclusão do seu nome na lista de signatários da “Carta em Defesa do Estado Democrático de Direito”, lançada ilegalmente em comício antecipado de campanha de Lula na USP, na última quinta-feira (11) na faculdade de Direito.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), o caso foi registrado como falsidade ideológica na Delegacia Eletrônica e encaminhado ao 98º Distrito Policial, Cidade Monções, Zona Sul de São Paulo.
Skaf afirmou que não assinou nenhuma das duas cartas pela democracia.
“Nem da USP nem da Fiesp. Nenhuma. Assim como fizeram comigo, devem ter feito com muitos. Uma vergonha”, disse Skaf.
Na noite deste sábado (13), o nome do ex-presidente da Fiesp já não aparecia no buscador da lista de adesões à carta.
A carta, que inclui assinaturas falsas ainda está sendo utilizada ilegalmente em campanha pró Lula. No ato político do evento, que reuniu esquerdistas cantando jingles antecipados da campanha de Lula no Largo de São Francisco, no Centro da capital paulista, houve discursos inflamados em defesa de condenados por roubo de dinheiro público, judiciário que liberta corriptos e foi encerrado com gritos de “Fora, Bolsonaro”.