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PGR diz que não foi informada da operação ordenada por Moraes

Procurador-geral Augusto Aras não recebeu os autos da operação, para que o Ministério Público Federal tivesse ciência do caso

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) disse nesta terça-feira (23) que não foi informada da operação de busca e apreensão nos endereços de oito empresários acusados de apoiar um autogolpe de Jair Bolsonaro, caso Lula seja eleito em outubro.

“Os autos ainda não foram remetidos à Procuradoria-Geral da República (PGR) para ciência formal da decisão do dia 19 de agosto, que determinou as diligências cumpridas nesta manhã”,  escreveu em nota o Ministério Público Federal.

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Aras não foi citado a ser manifestar no caso e apenas recebeu uma cópia da decisão na tarde da segunda-feira (22), em sua sala de apoio, nas dependências do Supremo Tribunal Federal (STF).

Até agora, a decisão de Moraes não foi disponibilizada aos advogados.

A operação determinada por Alexandre de Moraes mira empresários bolsonaristas, que tiveram celulares apreendidos e o sigilo bancário quebrado. Luciano Hang, um dos elos mais fortes de Bolsonaro com o setor, foi um dos que foram visitados pela Polícia Federal.

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