Mas por que a insistência em querer botar um ladrão na Presidência? Perguntou a repórteres na entrada do funeral
O presidente Jair Bolsonaro e a primeira-dama Michelle participaram nesta segunda-feira (19) do funeral da rainha Elizabeth II. Eles chegaram por volta das 6h45 (horário de Brasília) à Abadia de Westminster, onde o corpo da monarca foi velado por autoridades.
Questionado por repórter sobre a presença no funeral da Rainha Elizabeth II, Bolsonaro afirmou que que, na hora do juízo final, não vai ter ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) para “descondenar uma pessoa e torná-la elegível”.
O presidente se referiu à decisão do STF que anulou as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decorrentes da Operação Lava Jato.
“O julgamento [final] vai ser pelas suas ações e omissões. Todo aquele que trabalhou contra o próximo ou que se omitiu na hora em que poderia ajudar, segundo as escrituras, para quem acredita, vai ter o seu veredito. E lá não tem gente – como alguns do Supremo, já vão falar que eu estou criticando o Supremo – para descondenar uma pessoa e torná-la elegível”, disse Bolsonaro.
Ainda durante a entrevista desta segunda, Bolsonaro abordou temas políticos e, sem citar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atacou o petista. “Mas por que a insistência em querer botar um ladrão na Presidência? Alguém acha que é uma maravilha ser presidente? Botar um ladrão, com aquela quadrilha toda, na Presidência. Como é que está a Europa perto do Brasil? Existe ameaça de fome aqui? Lá no Brasil subiu, sim, 20% a média dos alimentos, mas já começou a cair”, apontou.