Tucanos divergem historicamente com PT e questões regionais impediram definição generalizada pró-Bolsonaro
A executiva nacional do PSDB decidiu nesta terça-feira (4), por maioria, pela liberação dos diretórios estaduais no segundo turno da eleição presidencial, que tem como concorrentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
A reunião aconteceu, a maior parte, de forma remota, e confirmou a orientação pela neutralidade, adiantada do presidente do PSDB, Bruno Araújo, que comandou o encontro de Recife (PE). Ao todo, 37 membros da executiva participaram.
O partido tem histórico de divergências com o PT e questões regionais impediram apoio geral tanto para Lula, quanto para Bolsonaro. Em alguns Estados, contudo, já há a sinalização mais clara para onde a legenda deve seguir.
Em São Paulo, por exemplo, o governador Rodrigo Garcia (PSDB), derrotado na disputa à reeleição, anunciou nesta terça um apoio “incondicional” à candidatura de Jair Bolsonaro.
A liberação dos diretórios estaduais é também o posicionamento nacional do partido, que apoiou Simone Tebet (MDB) na corrida ao Palácio do Planalto no primeiro turno.