Artigo General Paulo Chagas
O perigo do maniqueísmo idólatra!
Caros amigos,
O “Culto à Personalidade” pode ser explicado como uma estratégia de propaganda política baseada na exaltação das virtudes – reais e/ou supostas – de governantes ou de candidatos a governantes, criando movimentos idólatras como o stalinismo, o hitlerismo, o maoísmo, o getulismo, o peronismo, o castrismo e o chavismo, para citar apenas alguns personagens cuja obra está intimamente ligada ao culto das suas personalidades ou, se quiserem, às suas idolatrias.
Normalmente esses personagens são vítimas de um distúrbio conhecido como “mentira patológica” o qual faz com que os acometidos não consigam controlar a crença nos próprios embustes a qual, na maioria dos casos, também contamina aqueles que, por simpatia, crença ou necessidade, seguem o perturbado.
A evolução da contaminação mental do grupo acaba por levá-los ao encontro do maniqueísmo, uma doutrina política radical, anti-republicana e antidemocrática que os convence de que representam o caminho único e que quem não está com eles está contra eles e deve ser tratado como inimigo porque as circunstâncias e as pessoas são como são e não há como mudá-las!
Assim, quando a idolatria se junta ao maniqueísmo o raciocínio é bloqueado, os olhos são vendados, os ouvidos são tampados e as vítimas, por preguiça, comodismo, incapacidade cognitiva ou incompetência congênita ou adquirida entregam seus destinos ao paladino que os contaminou e não admitem mudanças, críticas ou contestações ao rumo que ele lhes aponta.
O maniqueísmo idólatra é, portanto, uma ameaça à democracia, porquanto desconsidera a possibilidade de haver ensinamentos no contraditório, ignora que “a democracia evolui por consensos”, conforme nos ensina o Ministro Adolfo Sachsida, das Minas e Energia do Governo Bolsonaro, e que ela é, com todos os seus defeitos, segundo Winston Churchil, a melhor forma de governo já experimentada ao longo da história.
Gen Paulo Chagas