Ex-assessor de Eduardo Cunha que liderou impeachment de Dilma Roussef foi nomeado em ministério comandado por Daniela do Waguinho, acusada de diversas irregularidades e próxima às milícias do Rio de Janeiro
Depois da informação dada em primeira mão pelo BSB Revista, na manhã de ontem, segunda-feira (24), de que o ex-assessor de Eduardo Cunha (PL-RJ) e homem forte no governo de Jair Bolsonaro havia sido nomeado no Ministério do Turismo, integrantes do Partido dos Trabalhadores pedem a imediata exoneração de Carlos Henrique Menezes Sobral.
Sobral foi assessor especial de Cunha durante a passagem do algoz de Dilma Rousseff (PT) pela presidência da Câmara.
Ontem, Sobral foi alçado ao cargo de secretário de Sustentabilidade, Desenvolvimento Territorial e Infraestrutura em Turismo com o apoio do ministro das Relações Institucionais do governo Lula, Alexandre Padilha.
A nomeação foi motivo de duras críticas a Padilha e à Ministra do Turismo, Daniela do Waguinho (União Brasil-RJ), nos grupos petistas, nas redes sociais ligadas ao PT.
Integrantes da Executiva Nacional do Partido pretendem entregar nesta terça-feira (25), um documento formal exigindo a imediata exoneração de Sobral, que também ocupou cargos chaves em três ministérios no governo de Jair Bolsonaro.
A nomeação de Sobral foi assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) e publicada no Diário Oficial da União de ontem.
Além de diversas denúncias de ligações dela e do marido dela com milicianos de Belford Roxo, no Rio de Janeiro, a ministra do Turismo contratou nas eleições de 2022 e de 2018 uma empresa que estaria envolvida em caixa 2 do próprio marido dela, o prefeito de Belford Roxo, Waguinho (União Brasil).
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