Moraes prendeu mais de mil pessoas por atos do dia 8 de janeiro e mais de 400 ainda continuam na cadeia, incluindo o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro
Sua melhor estadia em Angra dos ReisO ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal marque o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro sobre os atos golpistas de 8 de janeiro. O ministro deu o prazo de 10 dias para o a oitiva ocorrer.
O pedido para ouvir Bolsonaro foi feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e autorizado por Moraes.
“Determino à Polícia Federal que proceda à oitiva de Jair Messias Bolsonaro, no prazo máximo de 10 dias, devendo a PGR ser previamente avisada do dia agendado para, se entender necessário, acompanhar a oitiva”, escreveu Moraes.
Na avaliação dos investigadores, a postagem feita no dia 10 de janeiro pelo ex-presidente o liga aos atos golpistas do dia 8. O ex-presidente, na ocasião, compartilhou um post que, sem provas, colocava em dúvida o sistema eleitoral.
A mensagem foi avaliada como um sinal de que Bolsonaro, para seus seguidores, estimulou os atos de invasão dos prédios dos três poderes da República.
A PGR já havia feito o pedido há semanas, quando Bolsonaro ainda estava nos Estados Unidos, onde ficou por 3 meses depois de sair do governo. Com a volta dele, Moraes mandou marcar a audiência.
“A oitiva de Jair Messias Bolsonaro, nos termos indicados pelo Ministério Público, é medida indispensável ao completo esclarecimento dos fatos investigados”, completou o ministro.
Alexandre de Moraes costuma dizer que todos os envolvidos pagarão por seus atos e mantém presos, mais de 400 manifestantes. Além dos manifestantes, pessoas que são consideradas suspeitas de motivaraem os atos também estão presas, como o ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Anderson Torres.