Empresário admite doações para manifestações no QG, mas diz que só “um ou outro maluco” pedia intervenção

Adauto Lúcio também participou de protestos e fez doações para Bolsonaro e apoiadores do ex-presidente

 

Dono de uma rede de mercados atacadistas e apontado como financiador de atos antidemocráticos no Distrito Federal, Adauto Lúcio de Mesquita admitiu à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Câmara Legislativa (CLDF) que fez doações ao acampamento bolsonarista montado em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.

Depoente na sessão desta quinta-feira (4), o empresário tentou minimizar os atos criminosos dos acampados que pediam um golpe. Após afirmar ter ido ao quartel “três ou quatro vezes” e “bem rápido”, Adauto Lúcio admitiu que fez doações para compra de tendas, mas negou ter assumido o processo de contratação.

Natural de Unaí, Adauto é apontado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), ao lado do sócio Joveci Andrade, como um dos financiadores das manifestações. Segundo a corporação, outdoors estampados nas rodovias de Brasília, em dezembro, que apoiaram a reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), eram de autoria da dupla. Mas, para despistar, os cartazes faziam alusão aos jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo do Catar.

Além disso, ambos teriam financiado o acampamento de bolsonaristas no Quartel-General do Exército, no Setor Militar Urbano (SMU). Vale lembrar que a desmobilização do acampamento só ocorreu em 9 de janeiro, após determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, após os atos golpistas.

Um comentário

  1. Chega a ser ridículo as atitudes desse ministro pra não dizer patético, procura a todo custo alguma maneira de prejudicar Bolsonaro e as pessoas próximas a ele!Vai prender os bandidos de fato que atuam nesse atual desgoverno!🤪

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