Presidente do Senado Federal é único que pode tomar providências no escândalo político partidário cometido e outro confessado por ministro do STF na noite de ontem
O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apenas criticou a fala do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), sobre “combatemos o bolsonarismo” e “derrotamos o bolsonarismo”, feita durante o congresso político de esquerda da União Nacional dos Estudantes (UNE) na última quarta-feira (12).
Segundo Pacheco, a fala de Barroso foi apenas “inadequada, inoportuna e infeliz”. Segundo a Constituição, Barroso cometeu crime ao participar de evento político-partidário e criticar adversário político.
Segundo o artigo 39 da Lei 1079, que trata de crimes de responsabilidade dos ministros do Supremo, no inciso 3, é crime quando o ministro exercer atividade político-partidária.
Pacheco se limitou a dizer que “A presença do ministro em um evento de natureza política, uma fala de natureza política, é algo infeliz, inadequado, inoportuno“, sem se lembrar que trata-se de crime que deve ser obrigatoriamente e exclusivamente investigado pelo Senado Federal que preside.
Ao contrário de instaurar um procedimento, Pacheco disse apenas que “o que espero é que haja por parte do ministro Luís Roberto Barroso uma reflexão sobre isso e, eventualmente, uma retratação no alto da sua cadeira de ministro do STF e prestes a assumir a presidência da Suprema Corte”, disse Pacheco.
Assista a fala de Pacheco:
CADEIA NO BOQUINHA DE VELUDO!