Segundo o exército israelense, dezenas de alvos militares e agentes do Hamas foram atacados
As Forças de Defesa de Israel informaram, neste sábado (14), que um ataque a um quartel-general do Hamas matou o chefe da formação aérea do grupo, Murad Abu Murad, tratado como um dos líderes dos ataques terroristas em Israel no último fim de semana.
Segundo o exército israelense, Murad “teve grande participação e dirigiu terroristas no massacre de sábado”, que deixou ao menos 260 mortos na rave Universo Paralello, incluindo os brasileiros Karla Stelzer Mendes, Bruna Valeanu e Ranani Nidejelski Glazer.
Em uma publicação nas redes sociais, o exército diz que “atacou simultaneamente, em uma ampla onda de ataques, dezenas de alvos militares e agentes do Hamas, que estavam nas áreas de preparação em toda a Faixa de Gaza”.
Um dos principais alvos atingidos foi a sede operacional do Hamas, de onde eram geridas as atividades aéreas do grupo.
Os bombardeios fazem parte da ofensiva de Israel contra o Hamas, depois de terroristas do grupo iniciarem uma série de ataques contra o país. O conflito, que entrou no oitavo dia, já deixou mais de 3.200 mortos, sendo 1.900 palestinos e 1.300 israelenses, de acordo com as últimas informações.
Segundo Israel, aviões das FDI, sob a orientação da inteligência do Shin Bet e de Amã, mataram Ali Kachi, comandante da força Najaba da organização terrorista Hamas, que liderou um ataque terrorista nas comunidades ao redor de Gaza no fim de semana passado.
Ali Kachi, conhecido como comandante da força Najaba dentro do Hamas, era uma figura que suscitava grande preocupação para as autoridades israelitas. Anteriormente, ele tinha liderado um ataque perto de Gaza, demonstrando o seu envolvimento ativo no planeamento e execução de atos terroristas. A sua história foi marcada por detenções anteriores, tendo uma dessas detenções ocorrido em 2005. Notavelmente, ele tinha sido libertado na sequência de um acordo anterior.
Em 2005, Ali foi preso após um sequestro. e o assassinato de israelenses e devolvidos como parte do acordo Gilad Shalit.