Primo dos filhos de Bolsonaro, Léo Índio publicou fotos em que aparece em cima do Congresso nos atos de vandalismo
A Polícia Federal está nas ruas na manhã desta quarta-feira (25) para prender cinco suspeitos de envolvimento nos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro, quando manifestantes contrários a anulação das condenações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo STF, e consequente eleição do ex-preso por corrupção, invadiram e danificaram os prédios do Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto, em Brasília.
Além dos mandados de prisão preventiva, a PF cumpre também 13 ordens de busca e apreensão contra 12 suspeitos em quatro estados. A operação foi autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes.
Léo Índio, primo de três filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro, está entre os alvos de buscas. No fim de janeiro, a PF havia feito buscas em endereços dele em Brasília e no Rio.
Esta é a 19ª fase da operação Lesa Pátria, iniciada ainda em janeiro. A etapa atual mira tanto os manifestantes contra o STF e Lula, quanto os incentivadores da ação.
Há mandados sendo cumpridos em Cuiabá (MT), Cáceres (MT), Santos (SP), São Gonçalo (RJ) e em Brasília (DF).
Segundo a PF, os fatos investigados incluem os seguintes crimes:
- abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- golpe de Estado;
- dano qualificado;
- associação criminosa;
- incitação ao crime;
- destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido;
- crimes da lei de terrorismo.