Abusos sexuais foram relatados durante atendimento médico, mas muitas vítimas não querem ser expostas diante dessa tragédia
Pelo menos 10 dos reféns israelenses libertados pelo Hamas foram vítimas de agressão e abuso sexual durante o período em que estiveram em cativeiro.
A informação foi dada em um relatório de um médico responsável por tratar alguns dos 110 reféns libertados. Ele não forneceu mais detalhes e falou sob condição de anonimato para proteger a identidade dos reféns que sabe terem sido violados sexualmente.
As declarações desse médico corroboram com testemunhos de algumas das vítimas em uma reunião com integrantes do gabinete de guerra israelense.
Durante o encontro, os participantes ouviram testemunhos angustiantes de alguns dos reféns, que detalharam suas experiências de abuso sexual enquanto estavam em cativeiro.
Aviva Siegel relatou que algumas mulheres reféns foram “tocadas” pelos terroristas. Além disso, há informações divulgadas pela mídia hebraica sobre relatos de abuso sexual tanto contra homens quanto mulheres.
De acordo com um acordo de trégua que expirou na sexta-feira, 1º de dezembro, 105 civis foram libertados do cativeiro do Hamas em Gaza. Entre eles, 81 são israelenses, 23 são cidadãos tailandeses e um é filipino. Anteriormente, outros quatro reféns foram libertados e um foi resgatado, além da recuperação de pelo menos três corpos. Estima-se que ainda haja 138 reféns em Gaza, incluindo cerca de 20 mulheres.