Tentativa de ligar Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes ao PCC não passa de mal entendido, diz senador cujo assessor deu ideia para Abin

Senador tenta desvincular ligação com escândalo que envolve Abin com Fake News, mas desliza e tenta minimizar grave crime contra ministros do STF e parlamentares em documento feito por assessor

O senador Alan Rick ( União Brasil-AC ) tenta afastar a hipótese de que poderia servir como ponte entre Bolsonaro e seu funcionário, defendendo o servidor.

Em nota, divulgada pelo senador, ele diz que a descoberta do nome de seu funcionário como autor do documento que culminou na tentativa de servidores da Abin de denegrir Mendes, Moraes e parlamentares, não passa de um simples “mal entendido”.

Não tenho qualquer gerência sobre as atividades privadas dos meus servidores e como já foi veiculado, o referido servidor atuava como profissional liberal à época.

Após tomar conhecimento do noticiado, fui informado que, no âmbito de sua atuação advocatícia privada, ele prestou serviços à Associação dos Servidores da ABIN (ASBIN).

Confio plenamente na justiça e tenho certeza que  as investigações demonstrarão que a veiculação do nome dele nessa investigação não passa de um mal entendido e tudo será devidamente esclarecido”, diz Alan Rick.

Um dos alvos da operação da Polícia Federal que investiga suspeita de espionagens ilegais na Abin, durante o governo do ex- presidente Jair Bolsonaro (PL) trabalha como assessor de Alan Rick.

O advogado Ricardo Wright Minussi Macedo é apontado pela PF como autor de um relatório que buscava vincular ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) à facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

Ricardo Wright ocupa o cargo comissionado de confiança de assistente parlamentar do senador Alan Rick, apoiador de Bolsonaro. O advogado é citado no despacho do ministro do Supremo Alexandre de Moraes, que determinou buscas e apreensões na última quinta-feira.

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