Policial militar foi agredido com chutes ao dar voz de prisão para Ana Paula Leme que já teria xingado a funcionária de uma loja de conveniência
A Polícia Militar prendeu a ex-panicat Ana Paula Leme, de 47 anos, na noite de sábado (21).
Ana Paula é acusada de embriaguez ao volante, desacato, ameaça e injúria.
Os fatos teriam ocorrido no Cambuí, em Campinas (SP). Um policial militar afirmou, no boletim de ocorrência, que foi agredido com chutes no joelho, braço e na genitália.
Ana Paula tem 175 mil seguidores no Instagram onde informa ser ring girl.
O caso ocorreu por volta de 21h na loja de conveniência de um posto de combustíveis na Rua Maria Monteiro. Segundo o relato de uma funcionária do local no boletim de ocorrência, Ana Paula chegou dirigindo um Jeep Renegade, já com sinais de embriaguez, e pediu uma cerveja.
Depois de tomar três cervejas, ela pediu um salgado, mas disse que estava ruim e teria jogado na mesa, exigindo a troca. As funcionárias dizem ter dado outra unidade para ela, que repetiu o feito e afirmou que não pagaria por nada.
Ao sair da loja, a ex-panicat foi seguida por uma das funcionárias, que disse que Ana Paula não poderia sair sem pagar. Nesse momento, a suspeita teria xingado a funcionária da loja de “vaca gorda”. A funcionária, então, acionou a Polícia Militar (PM).
Agressão a PM
Os policiais militares afirmaram que Ana Paula negou que sairia sem pagar ou que xingou a funcionária e tambem não quis apresentar documento de identificação à equipe. Depois de informar o RG, ela teria dito para um dos policiais “comer aquela vaga gorda”.
Ao ouvir a voz de prisão, Ana Paula teria chutado o policial. Então, foi colocada na viatura da PM e chutou também o compartimento onde são colocadas as pessoas detidas.
Já na delegacia, Ana Paula teria ofendido policiais civis e militares, segundo o boletim de ocorrência. Ela passou por exame de embriguez.
A Polícia Civil decidiu por indiciar a mulher por desacato, injúria, embriaguez ao volante, ameaça e resistência. Ela foi encaminhada para a Cadeia Feminina de Paulínia, onde aguardaria a audiência de custódia