Primeiro-ministro declarou que vai cobrar um preço alto por qualquer agressão contra Israel e não citou morte de chefe do Hamas
Em pronunciamento na TV, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse nesta quarta-feira (31) que seu país deu “golpes esmagadores” em aliados do Irã. Netanyahu não mencionou diretamente o assassinato do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, que gerou forte tensão no Oriente Médio.
Netanyahu também declarou que vai cobrar um preço alto por qualquer agressão contra Israel.
“Cidadãos de Israel, dias desafiadores estão por vir. Desde o ataque em Beirute, há ameaças vindas de todas as direções. Estamos preparados para qualquer cenário e permaneceremos unidos e determinados contra qualquer ameaça. Israel cobrará um alto preço por qualquer agressão contra de qualquer arena”, disse Netanyahu.
Nesta quarta, o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, prometeu vingança a Israel pela morte de Haniyeh, que era o principal nome do braço político do grupo terrorista Hamas.
Israel não assumiu autoria do ataque, que ocorreu nesta madrugada durante uma visita de Haniyeh a Teerã, no Irã, para a posse do novo presidente iraniano.
Mesmo sem que o governo israelense tenha assumido autoria pela morte, Khamenei prometeu “punição severa” para Israel.
O novo presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, criticou a ação dentro do país. Ele afirmou que o Irã “defenderá sua integridade territorial” e disse que “Israel se arrependerá pelo assassinato covarde”.
Mais cedo, o porta-voz do governo israelense tinha dito que não comentaria “a morte de Haniyeh”, mas afirmou também estar em alerta máximo para possíveis retaliações por parte do Irã.
O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, declarou que “Israel não quer guerra, mas estamos preparados para todas as possibilidades”.
O governo do Irã realizará um funeral do chefe do Hamas na quinta-feira (1º). No dia seguinte, o corpo de Haniyeh será enterrado em Doha, no Catar, onde ele vivia.
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