Alexandre de Moraes concluiu que motivo da prisão não existiu. Ex-assessor proviu que não deuxou o país. PGR tinha defendido a liberdade dele
Depois de passar seis meses preso sem provas, o ex-assessor especial do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Filipe Martins fói solto pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes nestasexta-feira (9).
A Procuradoria-Geral da República já havia defendido que a prisão preventiva de Filipe Martins fosse revogada, por entender que não existiam provas de que ele teria deixado o país , um dos motivos que justificaram a prisão.
Conforme a argumentação da PGR, os dados apresentados “parecem indicar, com razoável segurança, a permanência do investigado no território nacional no período questionado”.
Filipe Martins estava preso desde 8 de fevereiro, dia em que a Polícia Federal deflagrou uma operação, nomeada de “Tempus Veritatis” (hora da verdade, em latim), para investigar a suposta tentativa de golpe de estado articulada por apoiadores de Bolsonaro. Ele ficou preso no Complexo Médico Penal de Pinhais, no Paraná.
Segundo a PF, o grupo investigado “se dividiu em núcleos de atuação para disseminar a ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital”.
Filipe Martins deixou o Complexo Médico Penal de Pinhais, no Paraná, onde estava encarcerado.