Segundo The Economist, presidente brasileiro perdeu influência no exterior, está impopular em casa e insiste em flertar com ditaduras enquanto ignora aliados estratégicos; gafe no G7 é só o trailer da comédia geopolítica que virou seu governo.
Por Victório Dell Pyrro
Quem viu Lula em 2003, aclamado como o novo queridinho da esquerda global, jamais imaginaria que, em 2025, ele se tornaria o tiozão esquecido das cúpulas internacionais. É o que aponta a revista The Economist, que desenha um retrato nada glamouroso do presidente brasileiro: impopular dentro do país e irrelevante lá fora. Uma espécie de ex global influencer da política internacional, hoje reduzido a figura decorativa em mesas onde ninguém mais puxa papo.
Para o The Economist, o posicionamento do Brasil sobre a guerra entre Israel e Irã isolou o país de todas as outras democracias ocidentais e teve uma “linguagem agressiva”. Em 22 de junho, o Itamaraty condenou os ataques dos Estados Unidos ao país persa e declarou que a ofensiva representou uma “violação de soberania”.
E se você acha que a análise da revista britânica foi maldosa, é porque não viu o vídeo de Lula perdido no rolê durante a última reunião do G7. Ignorou o chamado para a foto oficial, surgiu atrasado como quem volta do banheiro no meio do teatro, e ainda interrompeu o discurso de outro líder, como quem grita “bingo!” no velório.
Amigos, amigos, democracias à parte
A The Economist critica abertamente a estratégia internacional de Lula, que tem o faro diplomático de um GPS desatualizado. Enquanto o mundo tenta se equilibrar entre democracias e autoritarismos, o Brasil faz questão de desfilar ao lado de Irã, China e Rússia — como se tivesse batido a cabeça e achasse que a Guerra Fria ainda está rolando.
O resultado? O Brasil vira aquele país que ninguém convida pro grupo do WhatsApp da geopolítica. Os EUA, que mesmo sob Trump sempre mantiveram certa deferência institucional ao Brasil, agora olham com desconfiança para esse samba de uma nota só chamado “política externa lulista”. Lula, que antes falava em “multipolaridade”, agora parece estar montando um clube da afinidade com autocratas ditadores.
Um estadista… de papelão
Lula tenta reviver a mística do “líder do sul global”, mas não percebeu que o mundo mudou, e que não adianta discursar como se estivesse em 2006, enquanto o planeta grita “próxima fase”. Os tempos em que ele era ovacionado no Fórum de Davos ficaram tão distantes quanto seu comprometimento com a pontualidade em eventos internacionais.
Sua política externa virou um manual de como perder aliados em 10 discursos. Já fomos referência em diplomacia profissional, hoje somos aquele convidado inconveniente que chega na festa com uma garrafa de vodka barata e tenta filosofar sobre geopolítica no meio da pista.
E não é só no exterior que Lula está derrapando. A The Economist aponta sua impopularidade crescente dentro do Brasil, algo que nem os discursos emocionados nem os jantares com picanha conseguem reverter. O governo tropeça em economia, patina na segurança pública e ainda aposta em uma retórica cansada, como se estivesse tentando aplicar golpe de nostalgia nos brasileiros.
Lula erra feio ao aumentar impostos ao invés de fazer corte de gastos necessários e urgentes, demonstrando total desconformidade com o mundo atual.
O G7 e o Oscar da Vergonha Alheia
A cereja do bolo dessa fase de gafes foi mesmo a cena tragicômica no G7: Lula ignorando solenemente o convite para a foto oficial. Foi tipo aquele tio que vai ao casamento só pela comida e desaparece na hora da cerimônia. Em seguida, o presidente interrompeu o discurso de outro chefe de Estado — um combo tão desastroso que nem o comediante do Oscar ousaria escrever.
E para quem achava que o papelão diplomático era um acidente isolado, vale lembrar que esse tipo de comportamento já virou padrão: discursos deslocados, alianças equivocadas e uma insistência em repetir mantras antigos para quem já virou a página faz tempo. É como se Lula tivesse entrado num DeLorean do filme De Volta Para o Futuro e voltado para os anos 2000 — mas o mundo, nem o Brasil não quiseram ir junto.
Suas políticas interna e externa são uma mistura de teimosia ideológica com desorientação estratégica, e sua gestão ecoa os mesmos vícios que ele prometeu combater.
Se o Brasil quer voltar a ser levado a sério no mundo, talvez precise de mais pragmatismo e menos nostalgia. E se Lula quer evitar virar meme internacional novamente, o mínimo seria olhar o cronograma antes de sair andando no meio de cúpulas.
Porque, sejamos francos: o Brasil merece mais do que um desavisado que pensa ser protagonista, mas que perdeu o roteiro e o bom senso.

