O número de mortos em confronto com as forças policiais cariocas subiu na manhã desta quarta-feira (29) após o resgate de corpos que foram trazidos pela população até uma praça. Os cadáveres foram enfileirados na Praça São Lucas, na Penha.
Muitos foram trazidos em carrocerias de camionetes até o local.


Até agora 64 novos corpos foram dispostos na rua. Os órgãos de segurança já estão levando os corpos para o IML. Somando-se aos 64 registrados ontem pelo governo, o total chega a 128 mortes. Entre eles 4 policiais, além de 15 agentes de segurança pública feridos na verdadeira guerra contra o crime organizado.
Moradores de comunidades alvo da operação desta terça-feira (28) relatam medo e afirmam que se tornaram ‘reféns do tráfico’. Um deles afirmou que o Comando Vermelho ordenou que populares fizessem as buscas dos corpos na mata.
O atendimento aos familiares dos mortos na operação está sendo feito por meio de senhas distribuídas a partir das 9h no Detran ao lado do IML. Eles farão o reconhecimento e liberação das vítimas.
Em resposta ao tráfico após a megaoperação, governo do Rio de Janeiro transferiu dez criminosos da cúpula do Comando Vermelho, que estavam presos em Bangu 3, para Bangu 1 – a penitenciária de segurança máxima do Estado.
O governo do Rio de Janeiro informou que pelo menos 64 pessoas foram mortas em confronto durante a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha.
Em nota, a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) afirmou ter tomado conhecimento da presença dos corpos na praça e que as circunstâncias do caso estão sendo apuradas.
Segundo o Palácio Guanabara, a ação mobilizou 2,5 mil agentes de diversas corporações, entre Polícia Civil, Polícia Militar e unidades especiais, com o objetivo de conter o avanço territorial do Comando Vermelho e desarticular sua base logística.





