Na ONU, Biden pede apoio à Ucrânia e Lula fala mal de Bolsonaro

Presidente do Brasil também participará do lançamento de ação global ao lado do líder americano Joe Biden, e segue em agenda internacional até quinta-feira

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) inaugurou nesta terça-feira (19), a série de discursos de chefes de governo na Assembleia-Geral da ONU. O petista chamou a atenção por continuar em campanha eleitoral e criticar seu antecessor na presiência, Jair Bolsonaro.

O presidente brasileiro levou para a ONU, o lema “o Brasil voltou”. Lula também tocou em vários pontos já conhecidos, como a reforma do Conselho de Segurança da ONU e o combate à fome no mundo, coisa que ele sempre falou nos outros sete discursos que fez no órgão internacional.

Lula atacou “aventureiros de extrema-direita” e o “nacionalismo primitivo, conservador e autoritário” no púlpito da organização.O presidente não citou nominalmente o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas as frases mostram que Lula continua se medindo com o seu rival e levou a política ao palco global.

Em Nova York desde sábado (16), o presidente fez o discurso de abertura da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas, na sede da ONU. Como de costume, o Brasil abre os encontros do grupo desde 1948 e essa será a 8ª vez em que Lula fala na assembleia que conta com a participação de outros 193 países.

Em seu discurso, o presidente americano, Joe Biden afirmou que só a Rússia pode acabar com o conflito no leste europeu imediatamente. Em seu discurso, o líder americano voltou a pedir ao mundo que apoie Kiev no conflito contra Moscou.

“A Rússia acredita que o mundo ficará cansado e permitirá que brutalize a Ucrânia sem consequências”, disse Biden.

“Se permitirmos que a Ucrânia seja dividida, a independência de qualquer nação estará segura?”, questionou.

“Só a Rússia é responsável por esta guerra […] Só a Rússia tem o poder de acabar com esta guerra imediatamente”, completou.

Biden foi aplaudido ao dizer que os Estados Unidos continuariam apoiando a luta da Ucrânia pela liberdade.

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