STF pressiona PL a continuar processo de cassação contra Sérgio Moro, diz Metrópoles

Fontes do jornal teriam dito que desafetos de senador no Supremo usam processos Contra Valdemar Costa Neto para prejudicar ex-juiz da Lava Jato

Depois que o bilionário Elon Musk denunciou publicamente haver métodos ilegais do Supremo Tribunal Federal (STF) contra a população brasileira, fontes do site Metrópoles, afirmam que a truculência de ministros do STF existiria.

Segundo o Metrópoles, políticos aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) avaliam, nos bastidores, que o presidente do partido, Valdemar Costa Neto, decidiu prosseguir com a ação que pode cassar o mandado do senador Sergio Moro (União-PR) porque estaria sofrendo pressão de ministros do STF.

Bolsonaro tenta convencer, há dias, Valdemar a não recorrer da decisão do TRE do Paraná que absolveu o senador da cassação.

Moro foi inocentado na ação que pede a cassação do mandato no Senado por suposto abuso de poder econômico nas eleições de 2022, mas Costa Neto avisou que pretende recorrer.

O cacique do PL ignorou os apelos do ex-presidente e disse a aliados que irá recorrer ao TSE.

Na avaliação de bolsonaristas ouvidos pelo site, o presidente do PL insiste em prosseguir com o caso por pressão de ministros do STF desafetos de Sérgio Moro.

Valdemar Costa Neto nega estar sofrendo pressão de ministros do STF, onde é alvo de processos como o do 8 de janeiro. Ao jornal O Globo ele disse que a sigla não pode desistir da ação por causa de suposta cláusula contratual com os advogados.

Mas de acordo com juristas ouvidos pelo BSB Revista, é possível renunciar e desfazer até o contrato com advogados, independentemente de motivação, respeitado o direito de recebimento dos honorários proporcionais prestados ao serviço que já foi feito apenas.

É direito do advogado ou da parte, no caso o PL, revogarem o contrato a qualquer momento e inclusive sem necessidade de explicar as razões.

Mas Valdemar está acuado. Ele foi preso em inquérito aberto por ordem do ministro Alexandre de Moraes e passou dois dias na cadeia em fevereiro.

O presidente nacional do PL, só teve a liberdade provisória concedida depois de parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) pela soltura, que levou em conta sua idade, 74 anos, e a ausência de grave ameaça ou violência.

O ex-deputado cumpre uma série de medidas cautelares. Entre elas, a proibição de conversar com outros bolsonaristas acusados no inquérito aberto por Alexandre de Moraes, incluindo Jair Bolsonaro.

A avaliação é que, em meio à clara necessidade de articulações políticas entre ele e o ex-presidente em razão das eleições municipais nos próximos meses, o impedimento busca estrangular o PL estrategicamente.

Este seria o tipo de utilização da Justiça que faz parte do que foi denunciado publicamente por Elon Musk, que também acabou sendo incluído em investigação comandada por Alexandre de Moraes.

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