MORAES BLOQUEOU CONTAS E QUEBROU SIGILOS BANCÁRIOS SEM PEDIDO DA PF, DIZ JORNAL

Estadão afirma que Polícia Federal só pediu apreensão de celulares e afastamento do sigilo de mensagens de bolsonaristas. Pedido não especifico de coordenador da campanha do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, Randolfe Rodrigues, teria motivado a ação determinada por ministro do STF

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O jornal Estado de S. Paulo, publicou nesta terça-feira (30), uma matéria em que afirma que a PF não pediu ao Supremo Tribunal Federal ( STF) a quebra de sigilo bancário nem o bloqueio de contas de nenhum dos oito empresários bolsonaristas que foram alvos de operação de busca e apreensão por supostos ataques à democracia.

Segundo o Estadão, com base em documento oficial assinado pelo delegado Fábio Alvarez Shor, a PF pediu apenas a apreensão de celulares e afastamento do sigilo de mensagens.

O jornal ainda afirma que o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, respondeu a pedido do senador Randolfe Rodrigues por uma “apuração séria e aprofundada”.

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A denúncia contra os oito empresários, acatada por Moraes, é baseada apenas em mensagens trocadas em um grupo de Whatsapp, dentre as quais estão textos em defesa de um golpe de Estado, caso Lula vença as eleições deste ano.

Essas mensagens foram reveladas no dia 17 de agosto, em reportagem do site Metrópoles.

A PF deflagrou na última terça-feira (23) uma operação contra oito empresários bolsonaristas que, em um grupo do WhatsApp, defenderam um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de outubro. As mensagens foram reveladas pelo colunista Guilherme Amado, do site Metrópoles.

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Os alvos foram Luciano Hang, da Havan; José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan; Ivan Wrobel, da Construtora W3; José Koury, do Barra World Shopping; Luiz André Tissot, do Grupo Sierra; Meyer Nigri, da Tecnica; Marco Aurélio Raimundo, da Mormaii; e Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu. Além dos mandados de busca e apreensão e da quebra dos sigilos telemáticos, Moraes também determinou o bloqueio de contas em redes sociais.

Esse último pedido também foi feito por Randolfe, que é um dos coordenadores da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo o Estadão. Após a divulgação das mensagens golpistas, Randolfe pediu ao STF uma “apuração séria e aprofundada” do possível financiamento de atos antidemocráticos pelos empresários.

Outros pedidos semelhantes foram feitos pelos deputados petistas Gleisi Hoffmann (PR), Reginaldo Lopes (MG) e Alencar Santana (SP), as deputadas do PSOL Fernanda Melchionna (RS), Sâmia Bomfim (SP) e Vivi Reis (PA), e por associações de magistrados e do Ministério Público do Trabalho. Nenhum deles, no entanto, pedia constrições financeiras como a petição de Randolfe. No pedido ao Supremo, o senador solicitou a “tomada de depoimento dos envolvidos, a quebra dos sigilos, o bloqueio de contas e as necessárias prisões preventivas”. Com exceção das prisões, Moraes autorizou todas as demais medidas propostas.

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