Investigado, Martins derruba decisão e libera ação contra Dallagnol no STJ

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Ex-procurador foi chefe da Operação Lava Jato que condenou e prendeu ex-presidente Lula por corrupção

O Brasil não é para amadores, principalmente para combater o crime entranhado nas diversas esferas do poder no Brasil.

A vítima da vez, é o cidadão Deltan Dallagnol que acreditou que poderia lutar contra os criminosos mais danosos do país e sair impune.

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), senhor Humberto Martins, suspendeu, neste sábado (25), a decisão que interrompeu a tomada de contas aberta pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para apurar possíveis irregularidades nos pagamentos de diárias e passagens ao ex-produrador Deltan Dallagnol durante o combate aos corruptos na operação Lava Jato.

É esquisito, berrante, acintosa decisão, tomada justamente por um sujeito que inclusive foi delatado por Léo Pinheiro, dono de empreiteira, réuconfesso.

O empreiteiro acusou Humberto Martins de ter recebido 1 milhão de reais em propina para engavetar um processo.

Isso mesmo: Acusado de corrupção na Lava Jato, libera perseguição escancarada de desafetos do TCU contra o ex-procurador que ajudou a recuperar bilhões roubados e colocou centenas de políticoscriminosos poderosos na cadeia.

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De acordo com o que Léo Pinheiro confessou, a propina foi negociada com o filho do ministro do STJ, o advogado Eduardo Martins, que lhe foi indicado pelo também político investigado por corrupção, senador Renan Calheiros.

O ex-presidente da empreiteira OAS, ex-amigo de Lula, entregou o ex-presidente, membros do judiciário corrupto e devolveu milhões.

Léo Pinheiro também confirmou o pagamento de propina nas reformas do sítio de Atibaia e do Triplex, e acrescentou detalhes de como bancava despesas da família de Lula.

Os 17 acordos de leniências, ou seja, aqueles realizados com pessoas jurídicas, firmaram a devolução de mais de 12 Bilhões (R$ 12.569.829.410,85), sendo que esse valor aumentará de acordo com as correções monetárias previstas em contrato.

Mas e o filho do sujeito que liberou agora, o esdrúxulo processo contra Dallagnol? Este é uma máquina de fazer fortuna da noite para o dia milagrosamente.

Eduardo Filipe Alves Martins, filho exatamente do atual presidente do Superior Tribunal de Justiça, o ministro Humberto Martins, aos 35 anos aninhos é o feliz proprietário de um escritório de advocacia que, apenas nos últimos três anos, faturou pelo menos 70 milhões de reais.

Vou repetir : SETENTA MILHÕES DE REAIS (R$ 70.000.000,00) uma cifra significativa até mesmo para os padrões das bancas mais famosas e requisitadas da capital.

EDUARDO E HUMBERTO MARTIS ENVOLVIDOS EM INVESTIGAÇÕES DO MPF

Ao menos uma parte desse valor levou Eduardo para dentro de uma investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, na qual ele é suspeito de receber vultosos pagamentos em troca de garantir facilidades para seus clientes no STJ, presidido por seu pai.

Eduardo Martins está entre os 25 denunciados pelo MPF do Rio na Operação Esquema S. Juntos com ele estão a nara dos parentes de poderosos do judiciário.

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Dentre outros alvos, Flávio Zveiter, filho do ex-presidente do Tribunal de Justiça do Rio Luiz Zveiter, Ana Tereza Basilio, mulher do desembargador André Fontes, ex-presidente do TRF-2, e Tiago Cedraz, filho do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Aroldo Cedraz, além de o ex-presidente do STJ César Asfor Rocha e o filho Caio.

Um levantamento do Ministério Público Federal no Paraná, feito em abril, mostra que nos últimos sete anos já foram homologados acordos de leniência, de delação premiada e de repatriação, que garantem a devolução de 25 bilhões de reais desviados dos cofres públicos. O maior volume de recursos foi recuperado pela equipe de procuradores da Operação Lava-Jato, que investigou o esquema do petrolão durante os governos do PT.

A Petrobras, até agora, é uma das maiores beneficiárias da devolução de recursos. A estatal já recebeu em seu caixa 6,28 bilhões de reais, a partir de acordos da Lava-Jato firmados com empresas, empresários e diretores que participaram do esquema de corrupção na estatal.

Somente no ano passado, a Petrobras recuperou 1,2 bilhão de reais, mas o STF insiste em investigar quem recuperou essa dinheirama roubada.

Vou parar de escrever por aqui, porque já estou com vontade de vomitar e vou avisar meus advogados para me prepararem um habeas corpus preventivo. Lutar contra essa gente é crime. Boa sorte Dallagnol.

Victório D’ell Pyrro

2 comentários

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