Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão contra empresários que, em um grupo de WhatsApp, defenderam um golpe de Estado caso Lula vença as eleições de 2022
Empresários insatisfeitos com o de decisões questionáveis do Supremo Tribunal Federal (STF) como as que beneficiam corruptos bilionários como Luís Inácio Lula da Silva e empresários que chegaram a devolver dinheiro roubado, agora estão com a polícia na porta de casa.
A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira (23) mandados de busca e apreensão contra empresários que defenderam um golpe de Estado caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vença o pleito de outubro de 2022
A operação foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes e envolve 35 policiais federais. As buscas estão sendo feitas em endereços de oito empresários em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará.
- Luciano Hang, da Havan
- José Isaac Peres, da rede de shopping Multiplan
- Ivan Wrobel, da Construtora W3
- José Koury, do Barra World Shopping
- Luiz André Tissot, do Grupo Serra
- Meyer Nigri, da Tecnisa
- Marco Aurélio Raimundo, da Mormaii
- Afrânio Barreira, do Grupo Coco Bambu
Em relação a Hang, o ministro Moraes autorizou buscas na residência, casa de veraneio e escritório dele.
A defesa de Luiz André Tissot informou que “a empresa e o presidente da companhia não irão se manifestar sobre o tema”.
A reportagem do Metrópoles mostra que José Koury, dono do shopping Barra World, no Rio de Janeiro, declarou preferir uma “ruptura” do que o retorno de petistas ao Palácio do Planalto. Segundo o empresário, se o Brasil voltasse a ser governado por uma ditadura militar, o país seguiria recebendo investimentos externos.
Prefiro golpe do que a volta do PT. Um milhão de vezes. E com certeza ninguém vai deixar de fazer negócios com o Brasil. Como fazem com várias ditaduras pelo mundo.”
A mensagem de José Koury foi uma resposta à discussão iniciada pela postagem de Ivan Wrobel, dono da W3 Engenharia, construtora de imóveis de alto padrão, atuante na zona sul do Rio de Janeiro.
Na sequência, Marco Aurélio Raymundo, conhecido como Morongo, que é médico e dono da empresa de roupas e itens de surfe Mormaii, respondeu às mensagens de Koury:
Golpe foi soltar o presidiário Golpe é o “supremo” agir fora da constituição Golpe é a velha mídia só falar merd* Afrânio Barreira, dono do Grupo Coco Bambu, defensor do presidente Bolsonaro publicamente, comentou a mensagem de Koury com uma figurinha de um homem dando “joinha”.