Oposição vai às ruas com caminhoneiros e agro contra restrições à Bolsonaro

STF deu 24 horas para Bolsonaro explicar falas na Câmara dos Deputados

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) consultou seus advogados e decidiu cumprir a proibição de dar entrevistas, imposta por AlexandredeMoraesdo Supremo Tribunal Federal (STF).

Depois de reunião com parlamentares na Câmara dos Deputados, Bolsonaro mostrou a tornozeleira e se queixou das restrições.

Alexandre Moraes deu então, prazo de 24h para os advogados de Bolsonaro explicarem sob pena de prisão imediata.

A oposição então definiu como estratégia uma mobilização nacional com agro e caminhoneiros.

Daqui para a frente nós vamos ocupar as ruas do Brasil para ser a voz do presidente Bolsonaro.
Líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante


A direita quer apoio dos caminhoneiros e do agronegócio. Os dois setores sempre estiveram alinhados ao bolsonarismo. O deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) vai atuar com o agro, e Zé Trovão (PL-SC) vai conversar com os caminhoneiros.

Uma mobilização nacional foi convocada para 3 de agosto. Está prevista para ocorrer em todas as capitais e a data foi escolhida por ocorrer no dia anterior ao fim do recesso. O líder do líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), disse que a manifestação terá um tom mais forte contra o STF (Supremo Tribunal Federal). Também vai ser em seguida da entrada em vigor do tarifaço anunciado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em 1º de agosto.

Bolsonaro não participou do anúncio do plano. Ele consultou seus advogados e foi informado que a decisão de Moraes determina prisão em caso de aparição pública ou entrevista que seja postada em redes sociais.

Na saída, o ex-presidente mostrou a tornozeleira eletrônica. Nesta hora, ele falou. “Isso é o símbolo máximo da humilhação”.


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