PGR fez pedido ao enxergar coação a ministros da Primeira Turma, que julga a acusação de tentativa de golpe de Estado contra milhares de brasileiros, inclusive o pai do deputado licenciado, ex-presidente Jair Bolsonaro
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, que se gabou por ter vencido o Bolsonarismo usando seu poder de ministro do STF e designou o ministro Alexandre de Moraes como o relator da queixa da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), um bolsonarista.
A PGR protocolou o pedido de investigação contra Eduardo no domingo (25), e o inquérito foi instaurado rapidamente nesta segunda-feira (26). Moraes, inclusive, decretou o sigilo do trâmite da investigação.
A velocidade contrasta com a os pedidos no Congresso Nacional para investigar erros desses mesmos ministros velozes do STF, inclusive pelo fato de um ministro dizer que derrotou um lado político partidário.
Barroso comandou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no processo eleitoral das Eleições Municipais de 2020 e o ficou até 28 de fevereiro de 2022, ano das eleições presidenciais que derrotaram o bolsonarismo.
Agora, o procurador-geral, Paulo Gonet listou uma série de declarações públicas de Eduardo Bolsonaro e avisou que havia material suficiente para acusar o deputado de coação no curso do processo contra integrantes do STF.
O filho de Jair Bolsonaro, em diversas ocasiões, disse que quanto mais a Primeira Turma avançasse no julgamento de seu pai pela articulação de um golpe de Estado após a derrota em 2022, mais ele trabalharia nos Estados Unidos para obter sanções, especialmente contra Moraes, relator do caso sobre o 8/1.

