O pastor Arilton Moura, envolvido no escândalo da ordem presidencial para beneficiar pastores na liberação de verbas do ministérios da Educação, agora é denunciado por um prefeito.
O integrante do que já está sendo chamado de gabinete paralelo de Bolsonaro no Ministério da Educação, Moura pediu pagamentos em dinheiro e até em ouro em troca de liberar recursos do ministério para construção de escolas e creches.
Segundo denunciou o prefeito Gilberto Braga, do município de Luis Domingues no Maranhão, o pedido de ouro em troca de dinheiro público foi feito durante um almoço no restaurante Tia Zélia, famoso reduto de negociatas do PT, na Vila Planalto em Brasília, logo depois de o prefeito e o pastor terem tido uma reunião com o ministro Milton Ribeiro, no Ministério da Educação.
Na semana passada, uma reportagem do Estadão mostrou a existência influência de pastores no MEC. Hoje, a Folha de S. Paulo publicou os áudios em que o ministro incrimina a si mesmo e ao presidente Jair Bolsonaro.
O líder da Minoria da Câmara dos Deputados, Alencar Santana Braga (PT) apresentou ao Supremo Tribunal Federal uma notícia-crime pedindo o afastamento de Milton Ribeiro, além da investigação dele e de Jair Bolsonaro.