Processo está com ministro Nunes Marques no Supremo Tribunal Federal
Em seu processo de delação premiada, o publicitário mineiro Marcos Valério fala sobre uma suposta relação de petistas com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
A delação premiada foi homologada pelo ministro aposentado do STF Celso de Mello e redistribuído, ficando agora com Nunes Marques.
No depoimento, Valério afirmou que o ex-secretário-geral Sílvio Pereira lhe disse que o empresário Ronan Maria Pinto ameaçava revelar que o PT recebia dinheiro de empresas ônibus, de operadores de transporte clandestino e de bingos, que lavavam dinheiro para o PCC. O dinheiro financiaria campanhas do PT ilegalmente.
Valério também disse que o ex-presidente Lula foi o mandante do assassinato de Celso Daniel. Segundo reportagem publicada pela revista Veja em outubro de 2019, no depoimento do publicitário ao Ministério Público de Minas Gerais, Marcos Valério afirmou que Ronan, quando exigiu dinheiro para ficar calado, declarou que não ia “pagar o pato” sozinho e que iria citar o presidente Lula como “mandante da morte” do prefeito de Santo André.